(Des)preocupação das pessoas com o meio ambiente: uma discussão à luz das culturas nacionais brasileira e americana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18568/internext.795

Palavras-chave:

Gestão ambiental, Sustentabilidade ambiental, Diferenças transculturais, Estudo transcultural, Estudo social

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo refletir sobre a possível influência da cultura nacional dos países na (des)preocupação ambiental de seus cidadãos, a partir de uma comparação entre as culturas americana e brasileira. Método: Para tanto, dados relativos à preocupação ambiental de 2.596 americanos e 1.762 brasileiros foram analisados por meio de testes estatísticos de correlação e comparação de médias. Principais Resultados: Os resultados indicaram que as três variáveis utilizadas no presente estudo para mensurar os valores ambientais dos respondentes apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os dois países e, dentre elas, duas apontaram os brasileiros como mais ambientalmente engajados que os americanos. Relevância / Originalidade: A presente pesquisa sugere a existência de dimensões culturais específicas possivelmente associadas a questões ambientais e ressalta a importância de estudar valores ambientais e suas especificidades entre países, de modo que políticas de gestão ambiental sejam mais contextualizadas, assertivas e compatíveis com as características culturais dos cidadãos em cada país. Contribuições teóricas / metodológicas: Valores ambientais, gestão ambiental e sustentabilidade são temas amplamente explorados na literatura; contudo, não o são com a mesma frequência sob uma abordagem transcultural, isto é, considerando as possíveis influências da cultura nacional sobre os valores, atitudes e comportamentos dos indivíduos. A presente investigação constitui um convite para que futuros estudos de predição de comportamentos pró-ambientais considerem variáveis culturais juntamente com outras variáveis preditoras. Em termos práticos, recomenda-se que organizações, políticas públicas e programas governamentais na área de gestão ambiental levem em conta características da cultura nacional que, de forma enraizada, podem atuar como propulsoras ou entraves de valores, atitudes e comportamentos pró-ambientais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Luiz Mendes Athayde, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Doutor em Administração pela Universidade de Brasília (UnB) com Estágio Doutoral na University of Tampa (UT), em Tampa-FL, Estados Unidos (Bolsista Capes - PDSE), tendo recebido o prêmio de Titulado Doutor Destaque pelo PPGA/UnB; Mestre em Administração pela Universidade Federal de Viçosa (UFV); Graduado em Administração pelo Instituto Santo Agostinho; Graduado em Letras Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); Formação complementar em Inglês Avançado na Middle Tennessee State University (MTSU) em Nashville-TN, Estados Unidos. Formação complementar em Supply Chain Management na NN/AS em Copenhagen, Dinamarca. Já apresentou trabalhos científicos na Universidade de Oxford, Inglaterra (St Annes College - University of Oxford) e na Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Costa Rica, San Jose, Costa Rica. Possui trabalho científico publicado pela Academy of Management (AoM) e já recebeu prêmio de melhor artigo da área de Estudos Organizacionais em evento nacional promovido pela Universidade de São Paulo (SemeAd - USP). Atuou como Coordenador do Tema Educação Superior e Internacionalização da Divisão EnEPQ/ANPAD. Atuou como Coordenador de Transportes e Exportação em indústria farmacêutica multinacional; Atuou como Coordenador de Planejamento e Infraestrutura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atuou como membro da Comissão Permanente de Pessoal Docente da UFMG (CPPD/UFMG). Atualmente, é Professor Adjunto do Magistério Superior lotado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Campus Montes Claros; Coordenador do Curso de Administração (UFMG); Docente do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal (PPGPV/UFMG - Mestrado e Doutorado); Membro do Comitê de Coordenação do Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA), vinculado à Diretoria de Relações Internacionais (DRI/UFMG); Membro da Associação Internacional de Psicologia Transcultural (IACCP); Coordenador do Grupo de Estudos em Administração (GEA/ICA/UFMG); Coordenador do Projeto de Extensão "Internacionalização em Casa - IeC"; e Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Administração da UFMG. Temas de Interesse: Culturas nacionais; Pesquisas transculturais; Internacionalização; Estudos organizacionais; Comportamento organizacional; Felicidade no trabalho; Tomada de decisão; Estilos de liderança; Comportamento proativo; Valores pessoais; Traços de personalidade; Fontes de orientação no trabalho; Culturas organizacionais; Língua Inglesa.

Alexa Leal, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Pesquisadora voluntária vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referências

Adams, R. B. (2021). Trust in finance: values matter. Journal of the Japanese and International Economies, 60, 101123. https://doi.org/10.1016/j.jjie.2021.101123

Almeida, A., Silva, J. C., Gonçalves, A. O., & Ângelo, H. (2015). Determinantes do comportamento ambiental em Brasília. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 4(3), 46-56. https://doi.org/10.5585/geas.v4i3.291

Andery, M. A. (2011). Comportamento e cultura na perspectiva da análise do comportamento. Revista Perspectivas, 2(2), 203-217. https://doi.org/10.18761/perspectivas.v2i2.69

Athayde, A. L. M., & Coutinho, H. I. S. (2023). Innovation individual characteristics: A cross-cultural comparison between Brazilians and Americans. Revista de Administração, Sociedade e Inovação, 9(1), 11-24. https://doi.org/10.20401/rasi.9.1.665

Athayde, A. L. M., & Mota, M. A. P. (2023). Environmental values: Cross-cultural comparison between Brazil and USA. Pretexto, 24(2), 9-24.

Athayde, A. L. M., & Pereira, A. A. (2024). Características individuais de inovação: uma comparação transcultural entre o Brasil e a China. Administração de Empresas em Revista, 1(34), 1-24.

Athayde, A. L. M., & Rocha, G. A. F. (2021). The influence of sociodemographic characteristics on personal finance: a cross-cultural comparison between the United States and Brazil. Revista Eletrônica de Administração e Turismo, 15(2), 40-64. https://doi.org/10.15210/reat.v15i2.21128

Athayde, A. L. M., Sales, H. L., Ribeiro, L. L. B., & Serafim, A. M. M. (2023). Uma análise da influência de valores pessoais no perfil financeiro individual. Administração de Empresas em Revista, 3(33), 550-596. Recuperado de https://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/admrevista/article/view/6383

Aydin, E., Bagci, S. C., & Kelesoglu, I. (2022). Love for the globe but also the country matter for the environment: Links between nationalistic, patriotic, global identification and pro-environmentalism. Journal of Environmental Psychology, 80, 101755. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2021.101755

Boeve-de Pauw, J., & Van Petegem, P. (2013). A cross-cultural study of environmental values and their effect on the environmental behavior of children. Environment and Behavior, 45(5), 551-583. https://doi.org/10.1177/0013916511429819

Brick, C., Sherman, D., & Kim, H. (2017). Green to be seen and brown to keep down: Visibility moderates the effect of identity on pro-environmental behavior. Journal of Environmental Psychology, 51, 226-238. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2017.04.004

Cáceres-Carrasco, F. R., Santos, F. J., & Guzmán, C. (2019). Social capital, personal values and economic development: effect on innovation. An international analysis. Innovation: The European Journal of Social Science Research, 33(1), 70-95. https://doi.org/10.1080/13511610.2019.1626701

Caldeira, S. F., & Athayde, A. L. M. (2024). A importância dada ao trabalho: uma comparação transcultural entre o Brasil e os Estados Unidos. Revista de Carreiras e Pessoas, 14(3), 467-487. https://doi.org/10.23925/recape.v14i3.62211

Campos, C., & Pol, E. (2010). As crenças ambientais de trabalhadores provenientes de empresa certificada por SGA podem predizer comportamentos pró-ambientais fora da empresa? Estudos de Psicologia, 15(2), 199-206. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-570639

Casaló, L., & Escario, J.-J. (2018). Heterogeneity in the association between environmental attitudes and pro-environmental behavior: A multilevel regression approach. Journal of Cleaner Production, 175, 155-163. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2017.11.237

Cesnik, F., & Beltrame, P. (2005). Globalização da cultura. Manole.

Chan, H.-W., Pong, V., & Tam, K.-P. (2019). Cross-national variation of gender differences in environmental concern: Testing the sociocultural hindrance hypothesis. Environment and Behavior, 51(1), 81-108. https://doi.org/10.1177/0013916517735149

Coelho, J., Gouveia, V., & Milfont, T. (2006). Valores humanos como explicadores de atitudes ambientais e intenção de comportamento pró-ambiental. Psicologia em Estudo, 11(1), 199-207. https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000100023

Cox, P., Friedman, B., & Tribunella, T. (2011). Relationships among cultural dimensions, national gross domestic product, and environmental sustainability. Journal of Applied Business and Economics, 12(6), 46-56. Recuperado de http://www.na-businesspress.com/jabe/coxweb12-6.pdf

Degasperi, T., & Bonotto, D. (2017). Educação ambiental e as dimensões cognitiva e afetiva do trabalho com valores: produzindo sentidos. Ciência & Educação, 23(3), 625-642. https://doi.org/10.1590/1516-731320170030006

De Groot, J. & Steg, L. (2008). Value orientations to explain beliefs related to environmental significant behavior: How to measure egoistic, altruistic, and biospheric value orientations. Environment and Behavior, 40(3), 330-354. https://doi.org/10.1177/0013916506297831

De Groot, J., & Steg, L. (2010). Relationships between value orientations, self-determined motivational types, and pro-environmental behavioral intentions. Journal of Environmental Psychology, 30(4), 368-378. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2010.04.002

Diamantopoulos, A., Schlegelmilch, B., Sinkovics, R., & Bohlen, G. (2003). Can socio-demographics still play a role in profiling green consumers? A review of the evidence and an empirical investigation. Journal of Business Research, 56(6), 465-480. https://doi.org/10.1016/S0148-2963(01)00241-7

Eom, K., Kim, H., Sherman, D., & Ishii, K. (2016). Cultural variability in the link between environmental concern and support for environmental action. Psychological Science, 27(10), 1331-1339. https://doi.org/10.1177/0956797616660078

Feil, A., & Schreiber, D. (2017). Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados. Cadernos Ebape.BR, 15(3), 667-681. https://doi.org/10.1590/1679-395157473

Field, A. (2013). Discovering Statistics Using IBM SPSS Statistics. Sage.

Fisher, C., Bashyal, S., & Bachman, B. (2012). Demographic impacts on environmentally friendly purchase behaviors. Journal of Targeting, Measurement and Analysis for Marketing, 20(3), 172-184. https://doi.org/10.1057/jt.2012.13

Fossaluza, A., Reis, M., Evangelista, M., & Padovani, C. (2021). As ações educativas ambientais das Organizações Não-Governamentais ambientalistas no estado de São Paulo, Brasil. Pesquisa em Educação Ambiental, 16(1), 69-93. https://doi.org/10.18675/2177-580X.2021-15017

Gallego-Álvarez, I., & Ortas, E. (2017). Corporate environmental sustainability reporting in the context of national cultures: A quantile regression approach. International Business Review, 26(2), 337-353. https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2016.09.003

Gholipour, H. F., Kalantari, H. D., & Kousary, M. (2022). Self-employment and life satisfaction: the moderating role of perceived importance of family, friends, leisure time, and work. Journal of Behavioral and Experimental Economics, 100, 101922. https://doi.org/10.1016/j.socec.2022.101922

Gomes, I., Silva, L., Silva, A., Pascual, J., Colaço, V., & Ximenes, V. (2016). O social e o cultural na perspectiva histórico-cultural: tendências conceituais contemporâneas. Psicologia em Revista, 22(3), 814-831. https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N3P814

Grober, U. (2007). Deep roots: a conceptual history of “sustainable Development” (Nachhaltigkeit). Discussion papers. Wissenschaftszentrum Berlin für Sozialforschung. Recuperado de https://bibliothek.wzb.eu/pdf/2007/p07-002.pdf

Hansmann, R., Laurenti, R., Mehdi, T., & Binder, C. (2020). Determinants of pro-environmental behavior: A comparison of university students and staff from diverse faculties at a Swiss University. Journal of Cleaner Production, 268, 121864. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2020.121864

He, L., & Filimonau, V. (2020). The effect of national culture on pro-environmental behavioral intentions of tourists in the UK and China. Tourism Management Perspectives, 35, 100716. https://doi.org/10.1016/j.tmp.2020.100716

Hofstede, G. (2011). Dimensionalizing cultures: the Hofstede model in context. Online Readings in Psychology and Culture, 2(1) 1-26. https://doi.org/10.9707/2307-0919.1014

Hofstede, G., & Bond, M. (1988). A conexão Confúcio: Das raízes culturais ao crescimento econômico. Dinâmica Organizacional, 16(4), 5-21.

Hofstede Insights (2023). Country comparison tool. Hofstede Insights. Recuperado de https://www.hofstede-insights.com/country-comparison/brazil,the-usa/

Israel, D., & Levinson, A. (2004). Willingness to pay for environmental quality: testable empirical implications of the growth and environment literature. Contributions to Economic Analysis & Policy, 3(1), 1-34.

Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, (118), 189-206. https://doi.org/10.1590/S0100-15742003000100008

Jacomossi, R., Morano, R., & Barrichello, A. (2014). O comportamento ambiental de estudantes de graduação: um modelo internacional de equações estruturais aplicado no contexto brasileiro. Revista de Gestão Social e Ambiental, 8(3), 106-117. https://doi.org/10.24857/rgsa.v8i3.957

Kumar, S., Giridhar, V., & Sadarangani, P. (2019). A cross-national study of environmental performance and culture: Implications of the findings and strategies. Global Business Review, 20(4), 1051-1068. https://doi.org/10.1177/0972150919845260

Li, D., Zhao, L., Ma, S., Shao, S., & Zhang, L. (2019). What influences an individual’s pro-environmental behavior? A literature review. Resources, Conservation and Recycling, 146, 28-34. https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2019.03.024

Liobikienė, G., Liobikas, J., Brizga, J., & Juknys, R. (2020). Materialistic values impact on pro-environmental behavior: The case of transition country as Lithuania. Journal of Cleaner Production, 244, 118859. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2019.118859

Longo, B., Ribeiro, I., Carvalho, A., & Bertolini, G. (2017). Influência da demografia sobre a consciência ambiental e consumo ecológico. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 11(4), 136-150. https://doi.org/10.12712/rpca.v11i4.11329

Lonnqvist, J.-E., Verkasalo, M., Wichardt, P., & Walkowitz, G. (2013). Personal values and prosocial behavior in strategic interactions: Distinguishing value-expressive from value-ambivalent behaviors. European Journal of Social Psychology, 43(6), 554-569. https://doi.org/10.1002/ejsp.1976

Makki, A., Stewart, R., Beal, C., & Panuwatwanich, K. (2015). Novel bottom-up urban water demand forecasting model: Revealing the determinants, drivers and predictors of residential indoor end-use consumption. Resources, Conservation, and Recycling, 95, 15-37. https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2014.11.009

Melo, P., Ge, J., Craig, T., Brewer, M., & Thronicker, I. (2017). Does work-life balance affect pro-environmental behavior? Evidence for the UK using longitudinal microdata. Ecological Economics, 145, 170-181. https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2017.09.006

Miles, J. & Shevlin, M. (2001). Applying regression and correlation. Sage.

Motta, L., & Gomes, J. (2019). Interações entre cultura nacional, cultura organizacional e gestão pública. Contabilidad y Negocios, 14(27), 89-103. https://doi.org/10.18800/contabilidad.201901.006

Müller, C. (2020). Mechanisms of a near-orthogonal ultra-fast evolution of human behavior as a source of culture development. Behavioral Brain Research, 384, 112521. https://doi.org/10.1016/j.bbr.2020.112521

Nascimento, F., Barros, F., Pinsky, V., & Marinho, B. (2013). A influência dos valores sustentáveis na escolha de uma organização para se trabalhar. Revista de Gestão Social e Ambiental, 7(3), 72-88. https://doi.org/10.24857/rgsa.v7i3.817

Nguyen, N., Greenland, S., Lobo, A., & Nguyen, H. (2019). Demographics of sustainable technology consumption in an emerging market: The significance of education to energy efficient appliance adoption. Social Responsibility Journal, 15(6), 803-818. https://doi.org/10.1108/SRJ-11-2018-0312

Nguyen, N., Lobo, A., & Greenland, S. (2017). The influence of cultural values on green purchase behavior. Marketing Intelligence & Planning, 35(3), 377-396. https://doi.org/10.1108/MIP-08-2016-0131

Oliveira, E., & Alves, A. (2015). Uma análise literária sobre o conceito de cultura. Revista Brasileira de Educação e Cultura, 11, 1-18. Recuperado de https://periodicos.cesg.edu.br/index.php/educacaoecultura/article/view/200

Oliveira, V., Correia, S., & Gomez, C. R. (2016). Cultura de consumo, sustentabilidade e práticas empresariais: como as empresas podem contribuir para promover o valor simbólico da sustentabilidade nas atividades de consumo? Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 5(1), 61-77. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/geas/article/view/9991

Oliver, J., & Lee, S.-H. (2010). Hybrid car purchase intentions: a cross-cultural analysis. Journal of Consumer Marketing, 27(2), 96-103. https://doi.org/10.1108/07363761011027204

Peng, S., Jia, F., & Doherty, B. (2021). The role of NGOs in sustainable supply chain management: a social movement perspective. Supply Chain Management, 27(3), 383-408. https://doi.org/10.1108/SCM-05-2020-0191

Perlaviciute, G., & Steg, L. (2015). The influence of values on evaluations of energy alternatives. Renewable Energy, 77, 259-267. https://doi.org/10.1016/j.renene.2014.12.020

Pinheiro, A. B., Arruda, R. S., Sampaio, T. S. L., & Carraro, W. B. W. H. (2022). The role of cultural values in carbon disclosure: a global perspective. Revista de Gestão Social e Ambiental, 16(1), e02866. https://doi.org/10.24857/rgsa.v16.2866

Pinheiro, A. B., Oliveira, M. C., & Lozano, M. B. (2023). The effects of national culture on environmental disclosure: A cross-country analysis. Revista Contabilidade & Finanças, 34(91), 1363. https://doi.org/10.1590/1808-057x20221636.en

Pinheiro, A. B., Sampaio, T. S. L., Guimarães, D. B., & Rebouças, S. M. D. P. (2021). Effect of the cultural system on corporate social responsibility disclosure in the energy sector. Contabilidade Vista e Revista, 32(3), 217-241. https://doi.org/10.22561/cvr.v32i3.6924

Pinheiro, L., Peñaloza, V., Monteiro, D., & Nascimento, J. C. (2014). Comportamento, crenças e valores ambientais: uma análise dos fatores que podem influenciar atitudes pró-ambientais. Revista de Gestão Social e Ambiental, 8(1), 89-104. https://doi.org/10.24857/rgsa.v8i1.815

Santos, J. O. (2016). Educação ambiental: O trabalho desenvolvido por professores de uma escola pública do interior da Paraíba. Revista de Geociências do Nordeste, 2, 770-780. https://doi.org/10.21680/2447-3359.2016v2n0ID10525

Silva, J., & Siena, O. (2014). Perfil da produção científica sobre organizações ambientalistas. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 3(3), 34-47. https://doi.org/10.5585/geas.v3i3.119

Silva, M., & Bertoldi, M. (2016). Educação ambiental para a cidadania, instrumento de realização do direito a um meio ambiente equilibrado no Brasil e em Portugal. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, 13(27), 291-314. https://doi.org/10.18623/rvd.v13i27.882

Soares, A. M., Farhangmehr, M., & Shoham, A. (2007). Hofstede’s dimensions of culture in international marketing studies. Journal of Business Research, 60(3), 277-284. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2006.10.018

Souza, M. T., & Ribeiro, H. C. (2013). Sustentabilidade ambiental: uma meta-análise da produção brasileira em periódicos de administração. Revista de Administração Contemporânea, 17(3), 368-396. https://doi.org/10.1590/S1415-65552013000300007

Steg, L. (2016). Values, norms, and intrinsic motivation to act proenvironmentally. Annual Review of Environment and Resources, 41, 277-292. https://doi.org/10.1146/annurev-environ-110615-085947

Tabachnick, B., & Fidell, L. (2001). Using multivariate statistics. Harper Collins.

Tam, K.-P., & Chan, H.-W. (2017). Environmental concern has a weaker association with pro-environmental behavior in some societies than others: A cross-cultural psychology perspective. Journal of Environmental Psychology, 53, 213-223. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2017.09.001

Tam, K.-P., & Milfont, T. (2020). Towards cross-cultural environmental psychology: A state-of-the-art review and recommendations. Journal of Environmental Psychology, 71, 101474. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2020.101474

Tata, J., & Prasad, S. (2015). National cultural values, sustainability beliefs, and organizational initiatives. Cross Cultural Management, 22(2), 278-296. https://doi.org/10.1108/CCM-03-2014-0028

Tristão, M. (2013). Uma abordagem filosófica da pesquisa em educação ambiental. Revista Brasileira de Educação, 18(55), 847-860. https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000400003

Vignoles, V., Owe, E., Becker, M., Smith, P. B., Easterbrook, M. J., Brown, R., González, R., Didier, N., Carrasco, D., Cadena, M. P., Lay, S., Schwartz, S. J., Des Rosiers, S. E., Villamar, J. A., Gavreliuc, A., Zinkeng, M., Kreuzbauer, R., ..., & Bond, M. H. (2016). Beyond the ‘East-West’ dichotomy: global variation in cultural models of selfhood. Journal of Experimental Psychology: General, 145(8), 966-1000. https://doi.org/10.1037/xge0000175

Whitburn, J., Linklater, W., & Abrahamse, W. (2020). Meta‐analysis of human connection to nature and proenvironmental behavior. Conservation Biology, 34(1), 180-193. https://doi.org/10.1111/cobi.13381

Witek, L., & Kuźniar, W. (2020). Green purchase behavior: The effectiveness of sociodemographic variables for explaining green purchases in emerging market. Sustainability, 13(1), 209. https://doi.org/10.3390/su13010209

World Values Survey (WVS). (2023). What we do. WVS. Recuperado de http://www.worldvaluessurvey.org/WVSContents.jsp

Zelezny, L., Chua, P.-P., & Aldrich, C. (2000). Elaborating on gender differences in environmentalism. Journal of Social Issues, 56(3), 443-458. https://doi.org/10.1111/0022-4537.00177

Publicado

2025-12-12

Como Citar

Athayde, A. L. M., & Leal, A. C. R. (2025). (Des)preocupação das pessoas com o meio ambiente: uma discussão à luz das culturas nacionais brasileira e americana. Internext, 21(1). https://doi.org/10.18568/internext.795

Edição

Seção

Artigos